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quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Dayvid da Academia quer mais espaço para o esporte dentro das escolas

CARATINGA- Dayvid da Academia (PROS) abre a série de entrevistas do DIÁRIO com os candidatos aos cargos de deputado estadual e federal. O nutricionista de 37 anos nasceu na cidade de São Gonçalo, Rio de Janeiro, mas, mora na cidade de Caratinga desde os 10 anos de idade. À época, sua mãe buscava um lugar tranquilo para criar seu filho.
Dayvid da Academia defende a proposta de tempo integral na escola (Foto: Divulgação)
No Bairro Santa Cruz, onde foi sua primeira moradia, cresceu e aprendeu os primeiros passos para uma carreira bem sucedida. Foi nas escolas em que estudou que participou de diversas competições, tais como, Escola Estadual Professor Joaquim Nunes, Colégio Cenecista de Caratinga, Escola Estadual José Augusto Ferreira, Escola Estadual Moacyr de Mattos e Escola Estadual Dom Carloto.
O esporte foi crescendo naturalmente em sua vida e logo quis aprender diversas modalidades, dentre elas, taekwondo, jiu-jitsu, karatê, capoeira, futsal, voleibol, handebol, fisiculturismo e musculação. Dayvid é bicampeão mineiro de Futsal e campeão mineiro de fisiculturismo categoria pesado (2008).
Formou-se em Educação Física pelo Centro Universitário de Caratinga (Unec), especializando-se depois em Nutrição Esportiva. No ano de 2007, ao lado da esposa Ana Paula fundou a rede Top Fitness Academias, que já chegou a ter quatro unidades.
Nesta entrevista, Dayvid fala sobre suas propostas e responde questionamentos importantes que envolvem sua candidatura e trajetória na política.
Como o senhor se descreve para os eleitores?
O Dayvid da Academia é um rapaz que veio morar em Caratinga aos 10 anos e que lutou sempre, igual à maioria, sem condições financeiras para ter alguma coisa, mas acredito que as pessoas por mérito conseguem as coisas. Não tenho muita coisa, mas o pouco que eu tenho foi mérito meu, primeiro tenho que agradecer a Deus e segundo, a minha força de vontade. Venho agora com uma vontade enorme, e já faço isso, que é fazer o bem sem olhar a quem e abaixo da religião, a política. A política é a segunda coisa mais importante numa sociedade, você consegue transformar vidas de uma vez só. Quando você consegue legislar em função do povo, consegue fazer com que o povo tenha a vida transformada através daquilo. Infelizmente, sabemos que os políticos atuais em sua quase maioria não estão dando o dever que deveriam prestar à população, mas temos uma minoria, que é o que faz termos forças de vir candidato a deputado estadual.
O senhor foi candidato a vereador ficando como suplente. Depois candidatou-se a vice-prefeito, uma campanha que não foi tão bem sucedida. Ficou alguma frustração das eleições de 2016 e foi possível tirar alguma lição?
Falo para as pessoas que somos feitos de frustração e de críticas. Teve a primeira campanha, fui bem votado, não me preparei para ser candidato. Para a segunda, me preparei para ser candidato; mas, infelizmente, por hierarquia partidária a gente não conseguiu emplacar porque não iria fazer voto de legenda e no Brasil temos esse negócio de legenda, não é o mais votado que te representa. Mas, tirei muitas coisas proveitosas e uma delas é não andar com políticos. Infelizmente, a politicagem que tem na política faz com que os políticos fiquem mal vistos. Então, aprendemos cada dia mais e para as pessoas que estão lendo o jornal fica a mensagem para que fiquem com os dois pés atrás dos políticos, porque nessa época de campanha todo mundo é bonzinho. Analisem bem a vida de cada um, o que fez, o que não fez, o que tem de coisa errada ou boa em sua ficha, para realmente votar em quem acha que é a melhor opção. Não vota em quem a mídia coloca em primeiro ou segundo lugar, porque pode ter certeza, comprou muita gente para chegar ali.
Por que a escolha do PROS?
Porque primeiro eu queria um partido onde não tivesse esses indícios de corrupção, como vimos muito na mídia de MDB, PT e PSDB. Segunda coisa era um partido onde me desse as condições de com pouco voto conseguir me eleger. Dentro da matemática do PROS, é o partido hoje que tem maiores condições de estar fazendo um deputado estadual com pouco voto, entre 25 a 30 mil votos acreditamos que se eleja algum deputado de lá.
O senhor e o Márcio Didi já estiveram em lados opostos nas eleições de 2016, no entanto, agora, sua candidatura é também pelo PROS. Qual sua relação com Didi?
O Márcio Didi levantou a bandeira do PROS em Caratinga, mas tem um compromisso com uma deputada que ajudou ele financeiramente na campanha, inclusive ele é funcionário dela de gabinete. Então, quem está levando o nome do PROS em Caratinga à frente hoje sou eu. Não é o Márcio Didi por causa dessa questão que ele tem com essa deputada. Quem levantou a bandeira do PROS foi ele, que passou o bastão para mim. Quem levanta agora sou eu.
Uma de suas bandeiras é defender os interesses do esporte. Quais são suas propostas para este setor?
A minha proposta a nível estadual é fazer com que a criança tenha tempo integral na escola. Porque há 20 anos atrás, sua mãe ou minha mãe ajudava a cuidar da família, ela nos educava. Hoje, infelizmente, por questões financeiras, a mãe, o pai, os irmãos, todos têm que trabalhar e as crianças não estão tendo a educação necessária, porque quem educa é o pai, a escola contribui com o ensino. Mas, o esporte, de onde eu vim, me criei e me amadureci é um braço direito da família no quesito educação, porque tem hierarquia de técnicos, não é a sua vez, de esquema tático, horário para chegar e sair, isso tudo vai educando a criança e o adolescente. Então, uma das minhas propostas para o esporte é fazer com a que criança fique na escola em tempo integral, ou seja, no outro horário que não seja o normal escolar, as pessoas venham a praticar determinado esporte. Quem sabe teremos aí alguns atletas de ponta, lógico que muitos não vão virar atletas, mas serão cidadãos de bem, que é o mais importante.
Sem experiência legislativa, como o senhor pretende contribuir e se articular em busca de recursos, caso seja eleito?
Isso é muito fácil. A gente não tem experiência para legislar, mas conhecemos de lei, temos pessoas capacitadas ao nosso lado, que entendem de lei. Também tenho uma parceria com o Elo Social, que é um projeto federal onde as prefeituras em pouco tempo terão que ter num raio de 100 km ou 100.000 habitantes um prédio do Elo Social. Esse prédio vai contar com advogados, assistentes sociais, então, eles desenvolvem vários projetos que beneficiam a população. Legislar no Brasil hoje não é tão difícil quanto se parece, pretendemos realmente, sendo eleito, um dos deputados estaduais que mais consegue colocar projetos de lei para frente. Dentro da Assembleia, também tem um jogo de vaidades, os deputados às vezes não querem que você se destaque como você tem o potencial de se destacar. Mas, de onde eu vim, para onde eu cheguei e onde quero chegar, você tem que ter uma função de ser funcionário do povo. Quando se fala em povo, população, não tem que medir esforços, porque se eu quero ser deputado estadual é para defender uma classe e essa classe é a população de Caratinga e região.
Qual avaliação o senhor faz da campanha até o momento?
Uma campanha humilde financeiramente, pois nós não temos condições financeiras de como alguns candidatos têm para comprarem lideranças e para divulgarem seu marketing com rios de dinheiro. Então, nossa campanha é pé no chão, vai realmente comigo para a rua agora, com o carro de som, uma estratégia nossa deixar perto, para gastar menos. E as pessoas têm sentido que é hora de renovar. E como sou o candidato aqui da região de Caratinga, estamos pedindo para as pessoas avaliarem isso, pois eu sendo daqui, minha família sendo daqui, eu tenho negócio aqui, meu compromisso é com aqui. Então, tendo um deputado estadual de Caratinga e para servir a região, todas as emendas parlamentares ficarão aqui. Pode ter certeza que o progresso vai chegar. Muitos vêm de fora, trazem uma ambulância, podemos realmente reerguer o hospital; muitos trazem um benefício para algum vereador e esse vereador apoia ele para o resto da vida, não queremos apoiar vereador, queremos apoiar a população e é isso que venho pedindo à população de Caratinga e região. Votem em mim, não é porque sou eu, mas sou um dos únicos candidatos de Caratinga e região, então me deem essa oportunidade que eu preciso e que Caratinga precisa, para realmente colocarmos Caratinga no local que ela sempre teve que estar, uma cidade polo.
A sua prestação de contas do pleito de 2016 juntamente com Odiel de Souza, quando foram candidatos ao cargo de prefeito e vice-prefeito, está pendente na Justiça Eleitoral. Como o senhor está tratando dessa situação?
Isso já foi resolvido da minha parte. O Odiel realmente não prestou as contas em tempo hábil, mas prestou. Já entrei com meu pedido, pois eu era vice e não tinha nada a ver com a não prestação de contas dele, mas a minha prestação de contas já foi entregue para a Justiça e ficou tudo tranquilo, sem problemas. Nada atrapalha minha candidatura, estou fazendo campanha normalmente, se atrapalhasse eu teria parado a campanha. Podem votar, Dayvid da Academia, porque vamos fazer uma boa votação e temos a esperança de que a união possa fazer com que tenhamos um representante da região na Assembleia.
Quais são suas considerações finais?
Gostaria de ressaltar que alguns empresários podem achar estranho, como: ‘Poxa, por que o Dayvid é candidato a deputado estadual?’. Porque eu não tenho medo. As pessoas às vezes têm medo de perder, não sabem o quão difícil é. Mas, eu venho em nome de uma renovação e se eleito for, várias pessoas que saíram de onde eu saí, de uma família pobre, elas irão ter o desejo também de se candidatar a deputado estadual, federal, prefeito, vereador, não importa. A intenção é fazer com que o bem entre onde o mal está. Se você deixar só o mal, ele prospera; onde o bem não entra o mal prospera. Por isso que eu entro, para fazer o bem sem olhar a quem. A minha intenção é realmente servir ao povo, pois as pessoas mudam quando viram políticos e esquecem que o político é o funcionário do povo. Nós temos o dever de servir e se eu não fizer um bom trabalho como deputado estadual, é simples, vota em outro, não vota mais em mim. O que peço agora é uma oportunidade.

Sindicato quer diálogo com a prefeitura por reajuste na tarifa de táxi

CARATINGA- A Prefeitura de Caratinga apreciou o requerimento do Sindicato dos Condutores Autônomos e Taxistas Autônomos de Caratinga, pleiteando a concessão de aumento nas tarifas de táxi. O reajuste defendido pela categoria é de 11%.
Conforme o Sindicato, tarifa não é reajustada há quase quatro anos e decreto do executivo regulamenta a atividade no município desde 2003
Após parecer jurídico homologado pelo procurador geral do município, a prefeitura notificou o Sindicato de que a prestação de serviços de táxi estaria há muito sem regulamentação em sua concessão, sendo que há “irregularidades que necessitam serem sanadas, inclusive e principalmente à concessão e/ou autorização para a exploração de tal serviço através de procedimento licitatório”.
Para o executivo, é necessária realização de procedimento administrativo, que além de regulamentar as concessões/autorizações, poderá também estabelecer as tarifas e condições para seus reajustes. Por isso o requerimento reivindicando o reajuste foi indeferido pela prefeitura, que afirmou que serão feitos análise e estudo sobre a licitação do transporte municipal na modalidade táxi.
O DIÁRIO conversou com o presidente do Sindicato, Mauro Sérgio Pires de Freitas, que argumenta que a tarifa está defasada há quase quatro anos. O último reajuste ocorreu em 2015, quando as tarifas praticadas no transporte individual de passageiros (táxi) no município passaram a ser de unidade taximétrica (bandeirada), R$ R$ 4,40; quilométrica/ bandeira 1, R$ R$ 3,00; quilométrica bandeira 2, R$ R$ 3,30; hora parada, R$ R$ 27,30 e volume R$ 0,70.
Mauro explica o que foi apresentado pelo Sindicato e questiona alguns trechos do parecer. “Apresentamos nossa necessidade de reajuste, com uma planilha de custos comprovada, considerando as principais despesas, como combustível, autopeças e manutenção. E este parecer tem por base a comparação de Caratinga com outros municípios de maior porte, como por exemplo, Juiz de Fora, onde a realidade é diferente da nossa”.
O presidente do Sindicato, Mauro Sérgio, ressalta as 
Outro ponto questionado pelo Sindicato é a necessidade de licitação para os serviços. Ele afirma que há um decreto do executivo assinado em 2003, que regulamenta a atividade no município, que hoje conta uma frota total de 78 veículos, incluindo os distritos. “Esse decreto tem a validade, já que não temos uma lei que trata desse assunto. Esta questão da licitação já foi discutida em outras oportunidades em audiência pública, esperamos que a lei seja discutida novamente, mas com a participação do Sindicato que é o maior interessado”.
A partir do ofício, o presidente do Sindicato dos Taxistas pretende abrir diálogo com a prefeitura de Caratinga. “Tomando ciência deste parecer, vou tentar outra marcação na agenda do prefeito, para sermos ouvidos. Depois de cinco meses esperando desde que protocolei este processo, vir uma resposta dessa… Espero que a Prefeitura dê uma abertura para o diálogo, queremos conversar, apresentar nossas necessidades e discutir como vai funcionar esta licitação, pois exercemos há anos nossas atividades em Caratinga”, concluiu.

Governo vai criar banco de horas e sobreaviso para servidores públicos

O governo federal vai estabelecer banco de horas e normatizar a utilização do sobreaviso para servidores públicos federais. A medida vale para mais de 200 órgãos e entidades - incluindo empresas estatais, autarquias, fundações e empresas de economia mista - e tem por objetivo aumentar a eficiência no serviço público. O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deve publicar ainda esta semana uma instrução normativa estabelecendo os critérios e procedimentos em relação à jornada de trabalho dos servidores.
A adoção do banco de horas será feita pelos dirigentes dos órgão e entidades, caso seja do interesse da administração federal. As horas extras para o banco deverão ser autorizadas pela chefia, para a execução de tarefas, projetos e programas de relevância para o serviço público. Por meio de um sistema eletrônico de frequência, as horas excedentes, além da jornada regular do servidor, serão computadas como crédito e as horas não trabalhadas, como débito.
A instrução normativa também trará orientações para a utilização do sobreaviso, ou seja, o período em que o servidor público permanece à disposição do órgão aguardando chamado para ir trabalhar. O servidor deve permanecer em regime de prontidão, ainda que durante seus períodos de descanso, fora de seu horário e local de trabalho.
Nesses casos, somente as horas efetivamente trabalhadas poderão ser contabilizadas no banco de horas. Para utilização desse regime, o ministério vai recomendar que os órgãos estabeleçam as escalas de sobreaviso com antecedência.
Para otimizar a força de trabalho no serviço público, em julho, o governo federal também criou o Banco de Talentos, uma plataforma digital para facilitar a realocação de servidores e empregados públicos entre órgãos federais. Agora, cabe ao próprio ministério o poder de gerenciar e autorizar os processos de transferência de funcionários.
Isso também permite ao ministério centralizar operações de concessões e pagamentos de aposentadorias e pensões. Decreto publicado ontem (11) no Diário Oficial da União normatiza essa gestão. O processo de centralização será iniciado ainda este ano nos ministérios das Relações Exteriores, da Cultura, do Esporte, da Integração Nacional, da Transparência e Controladoria-Geral da União, além da Imprensa Nacional, ligada à Casa Civil da Presidência da República.
De acordo com o Ministério do Planejamento, atualmente, os processos de aposentadorias e pensões são realizados por aproximadamente 1,1 mil unidades de pagamento descentralizadas em todos os órgãos federais, onde cerca de 20 mil servidores executam atividades de gestão de pessoas voltadas tanto para os servidores ativos quanto para os inativos. A centralização das atividades pode resultar na realocação de cerca de 10 mil servidores para as áreas finalísticas dos órgãos.
Agencia Brasil

Repórter do SBT processa Pr. Valdomiro Santiago e pede R$ 48 milhões

O repórter do SBT Everton Luiz Di Souza, o Fofoquito, resolveu processar o apóstolo Valdomiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus por um suposto não pagamento dos direitos autorais de uma música, além da produção de um documentário. O filme que conta a vida do pastor foi lançado em DVD. O jornalista pede o valor de R$ 48 milhões de indenização, segundo o Notícias da TV.
Alguns pareceres anteriores da Justiça foram favoráveis ao repórter, que foi reconhecido como autor de 'Deus, Vem Me Ajudar', lançado pelo pastor em DVD, em 2011. "O juiz entende que os R$ 48 milhões estão corretos, porque o valor é embasado na legislação vigente", disse o advogado José Pereira Leal Junior, declarando, ainda, que a decisão judicial pode sair a qualquer instante.